segunda-feira, 13 de julho de 2009

às vezes, lembre-se da lei de talião

foto: in mensagem-email de amigo -jul 2009
foto: sunset - página da web
foto: página da web

foto: página da web in e-mail de julho 2009

Além do olhar de satisfação – praticamente humano!

Às vezes, repensar nos valores da FÉ faz sentido, ou melhor, desperta a quem a novos sentidos: renovam-se as opiniões, aprimoram-se valores fundamentais em doutrinas pré-estabelecidas e renasce-se fortalecido aos valores fiéis da vida. Não porque a fé esteja carente de renovação, desejando dos homens mais posturas, mais fervor em suas orações aos pedidos de conciliação com o Divino ou a outras alegorias do pensamento humano.

Nestes tempos de dias agitados e de esperança iminente à sombra, para muitos, a auto-afirmação de apegar-se a Deus, curar-se de todas as maldades acometidas aos outros homens é na soberba ignorância subestimar o próximo.

Pois nada mais justo, do ponto de vista do pecador, se arrepender de atitudes horrendas, neste caso, ceifou-se uma vida, pois se toma do princípio de que errar é humano e o arrependimento é o remédio da salvação mais conveniente, ainda que no íntimo do pecador a dor do próximo-vítima seja menor e que possa ser subestimada sob os princípios da egoísta fé ingênua, a que tal cristão se predispõe a ter.

Pois, o que se discute é o pecado ou não pecado que, embora seja uma herança cristã, se vem ao mérito ou não, não discutamos, então, nesse momento, mas se possível dentro da razão convicta de cada um pese o senso da justiça e que penda para onde pender. Pois assim é o vício da liberdade, mas não da impunidade na Democracia.

Porque se a atitude do mal feitor é somente uma questão de burocracia legal e democrática, e uma referência a mais ao entendimento da pessoa cristã para a piedade do pecado de “não matar o próximo”, desde muito tempo já deveríamos estar sempre pronto para dizer não à impunidade, não para a arrogância, não para a delinquência abastarda de qualquer país livre, não para os maus feitores, carrascos da boa-fé da cidadania do bem comum.

Deveríamos, então, desde já nos unir numa corrente de oração, e em tom bastante alto, implorar urgentemente a Deus também a justiça ou o mesmo fim do pecador ao purgatório dos homens, na pior das hipóteses, fica a tese de que o assassino confesso, covarde em si e impiedoso, irresponsável, passe o resta de sua vida preso, pois assim, isolado da sociedade, pague pelo crime “previsto doloso” que acometeu contra a vida humana.

Pois, esperar somente agora pela Justiça Divina, demoraria muito, e esse irresponsável cristão, que se julgava acima do bem e do mal, não ganharia mais tempo ócio, para atentar a outras vidas de inocentes.

Oremos então para pedir justiça das “Alturas” sim, mas, antes de tudo, uma ajudazinha acelerada da justiça dos homens, bem que poderia deixar aos órfãos familiares da vítima uma dor mais aliviada, mais democrática, sem sequer passar pelas lembranças a lei de talião: olho por olho, dente por dente. Pois quem sabe, tal cristão seja um inconveniente bárbaro ausente no tempo!

In Verdades – jul 2009

terça-feira, 7 de julho de 2009

Inversamente Proporcional ?

"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados"
Mahatma Gandhi
"Virá do dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto
o assassinato de um homem"
Leonardo da Vinci
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, animal
ou vegetal , ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante"
Albert Schwweitzer (Nobel da Paz de 1952)

G1 – globo.com - Um porco de 360 quilos sobreviveu na semana passada após o caminhão em que estava ter capotado. Após escapar do acidente e de ser levado para o matadouro, o animal aproveitou para se refrescar na piscina da casa de LeAnn Baldy, segundo o jornal 'Arkansas Democrat Gazette'. Dos 90 porcos que estavam no caminhão que capotou, cerca de 60 sobreviveram. O animal que foi encontrado na piscina de LeAnn foi o último a ser capturado. (Foto: Reprodução/Arkansas Democrat Gazette.

Nestes tempos atribulados até os animais andam de sobressalto, uns a serviço do bem e do mal, transportando celulares e rotas de fugas a presídio de segurança máxima, pombo-correio, outros, animados papagaios pintados de palhaços, ficam à espreita a seus cruéis domadores, não disponibilizando a qualquer diligência expiatória pública. Muitos cães, a qualquer hora, sujando as calçadas, as solas dos calçados de transeuntes, contaminando os andares apressados de pessoas sem tempo para passear com cães vadios, alguns tosados, enfeitadinhos, perfumadinhos, trajados de bebês saudáveis sem tempo de despertar humanidades a nenhuma criança de verdade, mas ‘estressadinhos’, iguais a muita gente por aí. Li recentemente que em Cuiabá, Mato Grosso, as autoridades sanitárias estão preocupadas com a grande população de cães que cada dia aumenta mais. Imagine-se o quanto de sujeira, esterco desses animais nas periferias passam pelos pés descalços de crianças soltas que brincam nas ruas ou mesmo em seus quintais, preocupam-se motivos para outras pandemias.

Na verdade, os animais estão em alta. A Natureza está mais comentada, aparecem todos os dias no topo da mídia. As pessoas fazem de tudo para mostrarem-se preocupadas com a onda de salve o planeta terra, se ainda puder ou disfarçam muito bem. Entre outros motivos: acolhem animaizinhos em casa térrea sem quintais ou em apartamentos, ainda que sujem os elevadores, ainda que sujem as garagens, inconsequentemente a liberdade do vizinho. Gatinhos bonitinhos de vários pedigrees não fogem às regras nas estreitas varandas, e dos calorosos sofás miam e miam e respiram junto às criancinhas a asma, muitas vezes a causa morte da presumida inocência. Passarinhos engaiolados sem o sol sobrevivendo a alpiste e a água açucarada. Tartaruguinhas e peixes ornamentais, dizem que embelezam o ambiente, mas também a ignorância. Está na moda o verbete Ecologia, ciência da harmonia homem e natureza. Está na moda, mostrar-se pessoa preocupada com bichinhos silvestres, ditos de estimação!, menos com as crianças pobres e abandonadas nas ruas, a casos extremos a moda não pega. Está na moda, mostrar-se animal pensante do planeta, ainda que seja meramente por vaidade e egoísmo.

Não poderia ser diferente a regra das exceções, pois, o acaso às oportunidades cabe a todos os indivíduos naturais, uns moram e vivem por aqui na quase toda suja fartura tropical, a outro, vem de longe que se têm notícias, escapa da tragédia e do matadouro, presumido, à moda americana, reaparece em cena da inspiração hollywoodina em terapia, longe do vírus da gripe suína, sob o cuidado à carne saborosa, sob o afeto em doce piscina-azul da sortuda LeAnn.

In Verdades – jul 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Neo Vulgar - 'visione del popolo'.

Luna sul mare -auguri.it
foto: Noah Berger/AP - Pabst eleito o cão mais feio de 2009, Califórnia (EUA).

foto: recebido e-mail de qualquer missivo - junho 2009

As nuvens do céu – imagem à semelhança?

Os homens passam e o vento alheio os acompanha
É hora do almoço é hora do lanche são horas doces
É hora da tarde vêm às horas moças entardecidas e
Vem-se à noite o homem aves desenhadas de deus

Então, veja-se no céu as suas lembranças et similar
Desenhe-se aos chips das nuvens altas e insinuantes
Ao gosto se insinue à imaginação ao posto do poente
Os pensamentos dão-se as presunções seu horizonte

Disse-me de vez o remissivo: constate a face de deus
No céu dos homens que se espelham verem-se santo
Imagem da ilusão e da incerteza vertiginosa da altura

Ser igual se sois o único traço da vida de sonhos e de
Um dia ter-se haver compartilhar-se desta desventura
Veja-se Eu remissivo sê igual seja metáfora teu desejo
In Verdades – junho 18 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Meu caro Amigo!

O Gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus)
é um gavião da família dos acipitrídeos, que
em todo o Brasil. Carnívoro e se alimenta
de animais como aves, répteis,pequenos
habita florestas densas.
Ficheiro: Macaco-prego Manduri 151207 REFON .jpg

Mendigos, excluídos ou desfiliados?

Meu caro Dianes Moreira! "coca cola é isso aí!" "beba coca / babe cola / cloaca" você se lembra !?, Pois é! Nunca deixou de ser assim ao longo dos anos políticos, nem a propaganda dos anos 90, nem os versos de Pignatari deixaram de ser tão atuais. Mas se as Casas Públicas: Senado, Câmaras, Ministérios, Palácios de governo, Prefeituras, Subprefeituras são, antes de tudo, verdadeiros antros de interesses particulares de escusos interesses, toda a nossa geração e gerações mais recentes e bem informadas já sabiam, ou melhor, sabem. Imagine você se a política fosse praticada à moda Draconiana, à moda seleta de Atenas, ainda, à moda exemplar do citado Arnold Toynbee, as Democracias do mundo seriam um verdadeiro fracasso em papel timbrado da História, reduto de informações inúteis, pois impraticáveis.

Embora, o texto que você gentilmente me enviou tenha cunho aparente de veracidade, não se exclui as entrelinhas nem as alusões do autor bem intencionado às auguras do sectarismo partidário, mostra, em tese, a transcrição do nome do Presidente da República atual com dois “élles”, a uma alusão demagógica ao Ex-Presidente deposto democraticamente pelas razões conhecidas dos brasileiros, acrescentado dos piores motivos, que envergonham “a casta” da política brasileira. Pois, talvez não saiba que o grande patrimônio individual das Democracias sempre fora a hipocrisia.

Pois fica claro o recíproco assédio político dos protagonistas, mas se o carinho, o afeto e a sedução são armas sábias da natureza animal, nesse caso, pode-se dizer e generalizar, é dos animais irracionais tanto a sobrevivência quanto os atos praticados marginais dos políticos viciados às mazelas, às vergonhas aos descuidos das necessidades da grande população brasileira.

Há de ser esclarecido de que tanto a senadora quanto o presidente do senado são políticos, raposas incontestáveis, um é vestígio arcaico e rançoso do sistema brasileiro, sem dizer do mérito contextual de sua história recente, a nós contemporâneos. A outra militante ativa defensora do bem e do mal às escondidas, base sólida do governo, pois se não for desse modo, não há governo legal constituído, pensam os maus intencionados. Pois assim entendo seja a máquina da democracia: burocrática, engenhosa, produtiva, malvada e matreira do governo. Entretanto, cabe ao cidadão livre e democrático, também cuidar e exigir de seus governantes os direitos, os benefícios comum da cidadania representativa.

Visto ainda as entrelinhas, o parágrafo concluso do autor do texto-e-mail mostra o caráter febril antidemocrático: a uma porque não assina o que escreveu e utiliza-se de SIC em frases partidárias ruins do passado com a clara intenção de comover o pobre e leitores leigos, com o instinto impiedoso da pieguice irracional. Querido amigo, leitores assim funcionais aparecerão de monte até as vésperas das eleições-2010, vai chover nas páginas da WEB a mesquinhez famigerada do homem politiqueiro do Brasil. Estejamos a postos.
In Verdades – 03 julho 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Estimado amigo!

O médico. As maiores epidemias registradas pelos
historiadores foram a peste de Atenas, a peste de Siracusa,
a peste Antonina, a peste do século III,
a peste Justiniana e a Peste Negra do século XIV.
Olá meu nobre S. Honda, Que pecado! Atribuíram aos porquinhos a tal gripe suína! A carne desse animal é muito boa. Quem resiste a uma bisteca de porco com couve refogada, dois ou três torresmos, a uma leve pimentinha, a um feijão-preto cozido com apetrechos desse animal? Uma costelinha; então, puxa vida! Nenhum pouco mi dà fastidio. Que sabor! Veja só, pois, já li em algum manual de alimentação e saúde que o porco não tem nada a ver com essa tal gripe maldita chamada de "suína", pois a espécie é de uma outra natureza, assim como o rico frango do dia a dia, não tem a ver com a Gripe Aviária, o Hebola não tem nada a ver com o negro esfomeado das savanas africanas, o homossexual não tem nada a ver com o vírus HIV, nem com o macaco Hesus, presa da necessidade à sobrevivência do abandono capital ao templo da História.

Esses vírus malditos, as pestes, vêm e vão com o progresso ou com a decadência de alguns povos bizarros ou contemporâneos, egoístas, de castas arrogantes, que a cada intervalo à Era das civilizações editam a saturação da conveniência, da convivência aglomerada humana a uma nova e oportuna edição de extermínio - holocausto infeliz da própria razão dos tempos modernos -, como se assim fosse um antídoto, um remédio natural da Natureza pro Natureza.

A História nos ensina as grandes versões de epidemia entre os homens: A peste bubônica, a peste negra, as pestes asiáticas, a gripe espanhola, la mucca pazza, tão quanto malditas, os pedaços podres, necrosados de gente animais; dispensa-se os ratos, o resto das guerras da ignorância dos homens.

Pois é uma pena que o PORCO desta vez seja o bode expiatório, devemos ter cuidado sim, nunca remediar. Entretanto, meu querido companheiro, imagine só se os germânicos, os nórdicos, deixassem de comer a carne suína! Que tragédia essa saborosa carne sofreria, os alemães nunca mais seriam alemães, os suecos, os noruegueses, os finlandeses, e o meu prato germânico "Joelho de Porco com Choucroute", EISBEN ficaria somente na minha boa lembrança de muitas delícias. Estimado amigo, tomara que essa praga vá logo embora e deixe o nosso bonitinho e saboroso porco em paz, em boas mãos dos nossos grandes frigoríficos.
abraço, simao

In Verdades - 21 jun 2009