"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados"
Mahatma Gandhi
"Virá do dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto
o assassinato de um homem"
Leonardo da Vinci
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, animal
ou vegetal , ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante"
Albert Schwweitzer (Nobel da Paz de 1952)
G1 – globo.com - Um porco de 360 quilos sobreviveu na semana passada após o caminhão em que estava ter capotado. Após escapar do acidente e de ser levado para o matadouro, o animal aproveitou para se refrescar na piscina da casa de LeAnn Baldy, segundo o jornal 'Arkansas Democrat Gazette'. Dos 90 porcos que estavam no caminhão que capotou, cerca de 60 sobreviveram. O animal que foi encontrado na piscina de LeAnn foi o último a ser capturado. (Foto: Reprodução/Arkansas Democrat Gazette.
Nestes tempos atribulados até os animais andam de sobressalto, uns a serviço do bem e do mal, transportando celulares e rotas de fugas a presídio de segurança máxima, pombo-correio, outros, animados papagaios pintados de palhaços, ficam à espreita a seus cruéis domadores, não disponibilizando a qualquer diligência expiatória pública. Muitos cães, a qualquer hora, sujando as calçadas, as solas dos calçados de transeuntes, contaminando os andares apressados de pessoas sem tempo para passear com cães vadios, alguns tosados, enfeitadinhos, perfumadinhos, trajados de bebês saudáveis sem tempo de despertar humanidades a nenhuma criança de verdade, mas ‘estressadinhos’, iguais a muita gente por aí. Li recentemente que em Cuiabá, Mato Grosso, as autoridades sanitárias estão preocupadas com a grande população de cães que cada dia aumenta mais. Imagine-se o quanto de sujeira, esterco desses animais nas periferias passam pelos pés descalços de crianças soltas que brincam nas ruas ou mesmo em seus quintais, preocupam-se motivos para outras pandemias.
Na verdade, os animais estão em alta. A Natureza está mais comentada, aparecem todos os dias no topo da mídia. As pessoas fazem de tudo para mostrarem-se preocupadas com a onda de salve o planeta terra, se ainda puder ou disfarçam muito bem. Entre outros motivos: acolhem animaizinhos em casa térrea sem quintais ou em apartamentos, ainda que sujem os elevadores, ainda que sujem as garagens, inconsequentemente a liberdade do vizinho. Gatinhos bonitinhos de vários pedigrees não fogem às regras nas estreitas varandas, e dos calorosos sofás miam e miam e respiram junto às criancinhas a asma, muitas vezes a causa morte da presumida inocência. Passarinhos engaiolados sem o sol sobrevivendo a alpiste e a água açucarada. Tartaruguinhas e peixes ornamentais, dizem que embelezam o ambiente, mas também a ignorância. Está na moda o verbete Ecologia, ciência da harmonia homem e natureza. Está na moda, mostrar-se pessoa preocupada com bichinhos silvestres, ditos de estimação!, menos com as crianças pobres e abandonadas nas ruas, a casos extremos a moda não pega. Está na moda, mostrar-se animal pensante do planeta, ainda que seja meramente por vaidade e egoísmo.
Não poderia ser diferente a regra das exceções, pois, o acaso às oportunidades cabe a todos os indivíduos naturais, uns moram e vivem por aqui na quase toda suja fartura tropical, a outro, vem de longe que se têm notícias, escapa da tragédia e do matadouro, presumido, à moda americana, reaparece em cena da inspiração hollywoodina em terapia, longe do vírus da gripe suína, sob o cuidado à carne saborosa, sob o afeto em doce piscina-azul da sortuda LeAnn.
Nestes tempos atribulados até os animais andam de sobressalto, uns a serviço do bem e do mal, transportando celulares e rotas de fugas a presídio de segurança máxima, pombo-correio, outros, animados papagaios pintados de palhaços, ficam à espreita a seus cruéis domadores, não disponibilizando a qualquer diligência expiatória pública. Muitos cães, a qualquer hora, sujando as calçadas, as solas dos calçados de transeuntes, contaminando os andares apressados de pessoas sem tempo para passear com cães vadios, alguns tosados, enfeitadinhos, perfumadinhos, trajados de bebês saudáveis sem tempo de despertar humanidades a nenhuma criança de verdade, mas ‘estressadinhos’, iguais a muita gente por aí. Li recentemente que em Cuiabá, Mato Grosso, as autoridades sanitárias estão preocupadas com a grande população de cães que cada dia aumenta mais. Imagine-se o quanto de sujeira, esterco desses animais nas periferias passam pelos pés descalços de crianças soltas que brincam nas ruas ou mesmo em seus quintais, preocupam-se motivos para outras pandemias.
Na verdade, os animais estão em alta. A Natureza está mais comentada, aparecem todos os dias no topo da mídia. As pessoas fazem de tudo para mostrarem-se preocupadas com a onda de salve o planeta terra, se ainda puder ou disfarçam muito bem. Entre outros motivos: acolhem animaizinhos em casa térrea sem quintais ou em apartamentos, ainda que sujem os elevadores, ainda que sujem as garagens, inconsequentemente a liberdade do vizinho. Gatinhos bonitinhos de vários pedigrees não fogem às regras nas estreitas varandas, e dos calorosos sofás miam e miam e respiram junto às criancinhas a asma, muitas vezes a causa morte da presumida inocência. Passarinhos engaiolados sem o sol sobrevivendo a alpiste e a água açucarada. Tartaruguinhas e peixes ornamentais, dizem que embelezam o ambiente, mas também a ignorância. Está na moda o verbete Ecologia, ciência da harmonia homem e natureza. Está na moda, mostrar-se pessoa preocupada com bichinhos silvestres, ditos de estimação!, menos com as crianças pobres e abandonadas nas ruas, a casos extremos a moda não pega. Está na moda, mostrar-se animal pensante do planeta, ainda que seja meramente por vaidade e egoísmo.
Não poderia ser diferente a regra das exceções, pois, o acaso às oportunidades cabe a todos os indivíduos naturais, uns moram e vivem por aqui na quase toda suja fartura tropical, a outro, vem de longe que se têm notícias, escapa da tragédia e do matadouro, presumido, à moda americana, reaparece em cena da inspiração hollywoodina em terapia, longe do vírus da gripe suína, sob o cuidado à carne saborosa, sob o afeto em doce piscina-azul da sortuda LeAnn.
In Verdades – jul 2009
2 comentários:
Caro professor, venho notando também que muitos conceitos já estão na hora de serem repensados, com muito respeito a todos esses contribuidores do pensamento e da perseverânça dos homens através da história universal, mas eu acho que de fato os tempos são outros, requer, no mínimo, novas adaptações de modo de viver para a melhor convivência dos seres do planeta terra. Acho mesmo que bicho é bicho, homem é homem, felizmente Deus fez assim essa pequenina parte do universo, você tem muitas razões, porque me fez pensar, vou rever os meus conceito com os meus animaizinhos de estimação. Sábias palavras.
um bom feriado, prof.
abraço, Zuffo.
Caro amigo, o fato é que pessoas que possuem animais de estimação os têm por diversos motivos, por modismo, como você bem mencionou, por gostar da convivência com animais, ou até como passatempo. Mas, em suma, sempre para satisfazer suas próprias vontades. Isso nada tem a ver com consciência ecológica tampouco com solidariedade. Pessoas que realmente se preocupam com a natureza não mantêm animais silvestres como animais de estimação! e alguém que trata a um cão com os cuidados que faltam a muitas crianças não faz isso por altruísmo, mas por prazer pessoal!
A preservação da natureza é outra coisa e precisa ser levada mais a sério pela sociedade assim como vários outros problemas de nossa sociedade que só são discutidos em épocas em que, como você bem disse, estão na moda. Um abraço!
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