domingo, 12 de junho de 2011

... Primavera ... Outono ...

20 minutos – Te espero

...Te digo sem pesares

Faça agora, não espere o que não vem...

Te peço sem o hábito da cortina branca

Faça agora, expeça agora o que ainda tem

Pois é assim que gira o mundo muito bem

Não expeça o que não tem – não vacile

Somos testemunhas passageiras e

Só confirmamos o que nos convém

Entretanto, somos vítimas vergonhosas de nós

Eu – Tu - Ele - respeitamos os advêm

Disfarçamos-nos sob as regras de vocês

A nos dizer todo dia o que convém:

Faça-te, não faça-te, esqueça-te nos

Sem pesares à aparência da dor física e distante

Migram as aves para outras árvores verdes e as

Folhas em ramificação se movimentam em arco-íris

Coloridos, passam por nós os vai-e-vens aos gritos

Surdos ao silêncio, eu te acompanho à extravagância

De sóis gelados, oito e cinquenta, manhã, sexta-feira

Trêmula e fria Santa de pele engelhada dos pesares...

In Verdade - 27 jun 2011