20 minutos – Te espero
...Te digo sem pesares
Faça agora, não espere o que não vem...
Te peço sem o hábito da cortina branca
Faça agora, expeça agora o que ainda tem
Pois é assim que gira o mundo muito bem
Não expeça o que não tem – não vacile
Somos testemunhas passageiras e
Só confirmamos o que nos convém
Entretanto, somos vítimas vergonhosas de nós
Eu – Tu - Ele - respeitamos os advêm
Disfarçamos-nos sob as regras de vocês
A nos dizer todo dia o que convém:
Faça-te, não faça-te, esqueça-te nos
Sem pesares à aparência da dor física e distante
Migram as aves para outras árvores verdes e as
Folhas em ramificação se movimentam em arco-íris
Coloridos, passam por nós os vai-e-vens aos gritos
Surdos ao silêncio, eu te acompanho à extravagância
De sóis gelados, oito e cinquenta, manhã, sexta-feira
Trêmula e fria Santa de pele engelhada dos pesares...
In Verdade - 27 jun 2011
Um comentário:
Simão, encontrei seu blog por acaso, gostei dos seus textos, li alguns, mas este "20 minutos" me fez pensar e aumentar o tempo que terei de esperar, também, não sei quem ... se possível, os vai e vens, assim como passam as horas de todos os dias. Vamos nós.
um abraço, zezinho.
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