As pessoas andam doentes e tristes,
Muito doentes inconstantes e ligeiras.
Parece que existe mundo epidemia de males,
E de noturnos, tudo decorrente de expectativas,
Verdade inteira em si, em vão, em passos retos,
- Absolutamente.
Arribam-se daqui as esperanças fúteis em galopes lentos,
Pântanos pegajosos, precárias estradas cruzam os limites.
Contundentes estéreis e febris espinhos torpes da aridez.
E tu me fizeste o que bem quiseste,
E tu me disseste o que bem quiseste.
- Ouvir-te-ei sempre.
E entre os outros nós das estreitas amizades,
Tantos existem cópia fiel de tristes burocráticos,
Administrando ruínas em ventanias dos oceanos,
Ou em temporais de densas chuvas malogradas
Em bucólicos cerrados hirtos de quintais suspeitos.
Vês como as pessoas estão noites indiferentes, - não.
- Não é por acaso ou por razões tuas.
Quase não se notam à toa, e aflitas as impressões,
Multiplica-se em moedas caras, incolores retratos,
Pálidos das viagens ao redor dos cerrados daninhos,
Espinhos rasteiros, caatingas brancas das desilusões.
As luzes são essas que não se apagam, arde o tempo.
Não anoitece sem o frio da noite, cintilam as pálpebras,
Não cerra os olhos aos 4 cantos e o vento da distância
Afoga-te em dores lágrimas – vence tu!
– Ouça o hino da esperança!
In verdades - jun 2008
Muito doentes inconstantes e ligeiras.
Parece que existe mundo epidemia de males,
E de noturnos, tudo decorrente de expectativas,
Verdade inteira em si, em vão, em passos retos,
- Absolutamente.
Arribam-se daqui as esperanças fúteis em galopes lentos,
Pântanos pegajosos, precárias estradas cruzam os limites.
Contundentes estéreis e febris espinhos torpes da aridez.
E tu me fizeste o que bem quiseste,
E tu me disseste o que bem quiseste.
- Ouvir-te-ei sempre.
E entre os outros nós das estreitas amizades,
Tantos existem cópia fiel de tristes burocráticos,
Administrando ruínas em ventanias dos oceanos,
Ou em temporais de densas chuvas malogradas
Em bucólicos cerrados hirtos de quintais suspeitos.
Vês como as pessoas estão noites indiferentes, - não.
- Não é por acaso ou por razões tuas.
Quase não se notam à toa, e aflitas as impressões,
Multiplica-se em moedas caras, incolores retratos,
Pálidos das viagens ao redor dos cerrados daninhos,
Espinhos rasteiros, caatingas brancas das desilusões.
As luzes são essas que não se apagam, arde o tempo.
Não anoitece sem o frio da noite, cintilam as pálpebras,
Não cerra os olhos aos 4 cantos e o vento da distância
Afoga-te em dores lágrimas – vence tu!
– Ouça o hino da esperança!
In verdades - jun 2008
8 comentários:
Professor Simão: texto contundente, como sempre. É difcil cantar o hino da esperança em mundo tão conturbado. Mas tentar é preciso.
Abç
Olá querido Simão!! Fico feliz com tuas aparições comentadas.
Entendo o quanto o tempo pode ser escasso, por vezes também me ausento necessariamente.
O bom de sumir é que sempre haverá alguém que sentirá sua falta.
Adoro como escreves, mesmo quando me parece descontente-triste, há tanta identidade... Lindo post!
Abraços em teu coração.
Flor
Olá, meu querido amigo, grande professor! fico atendo quando vc diz de alguma coisa e comenta as entrelinhas das vidas da terra, eu sei que não é fácil ser simples, humilde, ser arrogante às vezes nos esconde mais, você sabe muito bem dizer dessas coisas corriqueiras da existência humana. Sem entrar no mérito, fica com Deus e que te ilumine muito mais!
Um forte abraço,
Aldemir.
Querido amigo, Preciso de verdade ouvir o hino da esperança. Sua poesia é de uma grandeosidade.Você não faz idéia de como é bom vir aqui, e amenizar a dor da alma. um abraço cheio de admiração.
Fiz postagem nova, apareça por lá. beijos amigo Poeta, beijos.
Oi, Simão, por aqui só para te deixar um beijo e um abraço carinhoso, também para te dizer que vc tem razão quandiz Macega, acho que todos nós somo um pouquinho desse campim, às vezes gordurosos, que a nós nos encomoda. Gostei!
bjs.
Alê
obrigada pelas gentis palavras, Simão. Fui internada na terça para tirar um câncer do útero. Ia sair hoje (sexta), mas ontem à noite, tive uma hemorragia interna. Se não me derem alta, amanhã, eu fujo. Não agüento mais ficar no hospital tendo por única companhia este Lap Top. Ainda bem que apareceu, Simão, estava com saudades.
Um beijo da Renata
Querido Simão,
tomei a liberdade de pegar o seu comentário elogioso e pô-lo no meu post solidário. Espero que não se zangue. E se zangar, demonstre isso quando já estiver boa.
Beijos carinhosos da Renata
Meu amigo tão querido, já sai do hospital e estou em casa. Fiz um post, acho que desse vc vai gostar, sobre o filme "Onegin". DEdico-o a todos.
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
Não precisa ler a úlima cena, é opcional.
Um beijo carinhoso,
Renata
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