segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Atávicos sentidos

Copaíba (Copaifera Langsdorfii) - www.arvores.brasil.nom.br

Atávicos sentidos

Felizes e inusitados são aqueles que não têm razão,
porque merecem o perdão.

Bendita sejam as dores daqueles moribundos, porque
não as sentimos e de modo algum queremos tê-las.

Conte mais

Uma mentira
Duas mentiras
Três mentiras
Sete mentiras

O mundo desabou
O homem acabou
O fulano não pereceu

Hoje não choveu
Amanhã choverá
‘Inda pouco anoiteceu

É quinta ou sexta-feira
Sábado amanheceu
Domingo cansou

Depois tudo começou
Mais nada aconteceu
O verbo bradou

Mentira mentira mentira
Não me diga mentiras
Nada passou, mas ficou
Tudo nada mudou
Só mentiras
In Verdades - 2008

15 comentários:

Anônimo disse...

é meu amigo, simão, assim caminha a humanidade, assim caminha os homens, plantados e mentindos.... vamos nessa meu caro.

um gde abraço.

Nando.

RENATA CORDEIRO disse...

Gostei da árvore e do poema, amigo Simão. Fiz a resenha de um filme que provavelmente vc viu no cinema. O filme "Caráter" e como sei que você tem bom caráter, apareça por aqui:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
Um abraço,
Renata

Vanuza Pantaleão disse...

Oi, Simão!
A mentira é a morte da verdade...Seu poema define muito bem a coisa. Boa noite, amigo!

RENATA CORDEIRO disse...

Meu amigo Simão:
Estou dando uma festa em comemoração às minhas melhoras.
Conto com a sua presença.
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
Um beijo,
Renata
Há fogos de artifício, queijos da Provença, sucos e bolo, você vai gostar da minha festa virtual.

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Seu blog sempre maravilhoso!
Fiz postagem nova,apareça por lá,um grande abraço meu amigo.

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

...tudo nada mudou..
Nossa!

Anônimo disse...

Oi, amigo Simão, passei pra te ver e te deixar um beijinho! a dorei a poesia.

outro bjo.
Ana Maria

Vanuza Pantaleão disse...

Meu caríssimo Simão!
Já perdi dois comentários que te fiz, todos dois barrados pelo blogger, já estou ficando paranóica. Mas, assino embaixo de tudo o que afirmas.Grande abraço!

RENATA CORDEIRO disse...

Não se prenda à minha análise, amigo. Cada espectador tem o seu ponto de vista, você é bastante inteligente para saber disso. Assista ao filme e se distraia um pouco.
Um abraço,
Renata

Vanuza Pantaleão disse...

Volto, AMIGO!
Volto porque essa Copaibeira me chamou, bebi muito da sua seiva que cura úlceras de estômago, moléstias da pele, tanto bem ela nos faz. Sabe, Simão,guardando as devidas proporções, quando adoeço tento seguir os passos do Dr. Bach: me refugio nas matas e busco em cada gramínea, cada florzinha vadia a Paz para a minha pobre alma...E ENCONTRO! Mas, agora, virtualmente, posso vir aqui e deitar-me sob a copa das tuas árvores...Posso sugerir outra? O jatobazeiro, com seivas revigorantes e folhas brilhantes que dão força aos cabelos das mulheres...Deus o abençoe, AMIGO!!!

Anônimo disse...

Oi Simão, muito legal a poesia, a beleza da árvore da copaíba que não a conheço e também as mentiras e as verdades das tuas palavras...você já me disse uma vez que tudo isso parece brincadeira..., não mais esqueci, é mesmo um encanto a vida. Adorei.

beijão!
Fátima

RENATA CORDEIRO disse...

Simão:
Tive que fazer outro post, pois aquele me trouxe um azar que vc nem imagina. Este é sobre um cult movie, dirigido pelo Nicolas Cage, com James Franco no papel principal. Passou despercebido no Brasil, talvez tenha feito sucesso na Europa, não sei. Apareça por aqui:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
Um abraço,
Renata Cordeiro
PS: Aludo à história do filme só na sinopse

Vanuza Pantaleão disse...

Amigo!
Volto para lhe comunicar que a sua copaibeira será devidamente e definitivamente colada na nossa lateral do blog onde resolvi postar Obras de Artes, famosas, ou não, isso de fama não faz a mínima diferença. Como a Mãe Natureza está sendo cruelmente exterminada, sinto-me na obrigação de preservá-la, pelo menos, virtualmente.
Sei que não te oporás!
Se quiser, nem precisa comentar, passe para dar uma olhadinha, beijos!!!

Vanuza Pantaleão disse...

Simão, amigo!
Tuas árvores
Teus Poemas
Também
São minhas
Fontes de
Inspiração!

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

peço perdão pela mentira, peço perdão pelo noite, pela noite em que espero o dia.