quinta-feira, 16 de maio de 2013

Desprovido de Título

parque da aclimação- sp, by simao, 14.5.13

Taedium Vitae
Aliás, nem sei se preciso dar um título a essas letras corridas, escritas vindas do coração, então, nunca deveriam receber títulos marcantes, porque as traduções do coração vêm dos sentimentos e da saudade, às vezes, do tédio não compartilhado. São compulsivos, pois inomináveis.

De pouco interessam a pessoas, porque não te conhecem. São como “As Cartas de Amor”, de certo modo, inúteis e pálidas e “ridículas” por traduzirem não somente o Amor, mas a maioria das vezes as lembranças, pois também recentemente o teu passado sem me lembrar de o que fizestes mais. Ridículas.

Conjugar o passado recente, então, é ter saudades recentes, poetar-se às paredes, amanhecer-se à escuridão e ficar pendurado patético amarelando-se, depois às indiferenças sujas e vãs seguidoras do tempo serão sempre os teus olhos tristes, quase esquecidos sem por que sei piedosos.

Mas à tua parede tem seis retratos amarelando-se à saudade, um é lembrança recente incinerada aleatoriamente, outros são mais distantes a nenhuma carta me retornou às saudades.

Adianto-me nesta proposição de agora o recente hábito de mandar notícias. Não sei por que não me retornam. Peço-te desta vez única, se o teu passado recente não me apressar à hora e assim permitir, responda-me tão-logo, porque ainda posso maturar a tua vida, ausência tediosa.
                                              15 de maio 2013, In Verdade.

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