parque da aclimação- sp, by simao, 14.5.13
Taedium Vitae
Aliás, nem sei se preciso
dar um título a essas letras corridas, escritas vindas do coração, então, nunca
deveriam receber títulos marcantes, porque as traduções do coração vêm dos
sentimentos e da saudade, às vezes, do tédio não compartilhado. São compulsivos,
pois inomináveis.
De pouco interessam a
pessoas, porque não te conhecem. São como “As
Cartas de Amor”, de certo modo, inúteis e pálidas e “ridículas” por traduzirem não somente o Amor, mas a maioria das
vezes as lembranças, pois também recentemente o teu passado sem me lembrar de o
que fizestes mais. Ridículas.
Conjugar o passado recente,
então, é ter saudades recentes, poetar-se às paredes, amanhecer-se à escuridão
e ficar pendurado patético amarelando-se, depois às indiferenças sujas e vãs seguidoras
do tempo serão sempre os teus olhos tristes, quase esquecidos sem por que sei
piedosos.
Mas à tua parede tem seis
retratos amarelando-se à saudade, um é lembrança recente incinerada
aleatoriamente, outros são mais distantes a nenhuma carta me retornou às
saudades.
Adianto-me nesta proposição
de agora o recente hábito de mandar notícias. Não sei por que não me retornam.
Peço-te desta vez única, se o teu passado recente não me apressar à hora e
assim permitir, responda-me tão-logo, porque ainda posso maturar a tua vida, ausência
tediosa.
15 de maio 2013, In Verdade.
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