Ipanema ganha 'rio de esgoto' após chuvas.
Segundo Feema, língua negra vem da galeria de águas pluviais.
Segundo Feema, língua negra vem da galeria de águas pluviais.
Banho deve ser evitado no trecho próximo ao canal do Jardim de Alah.
Do G1, no Rio
Do G1, no Rio
Sempre se puder exclua-se da agonia.
Caro amigo! Você se lembra da garota de Ipanema nos versos de Vinícius Moraes, Tom Jobim, João Gilberto e tantos outros poetas idealizadores da beleza e do sonho do mundo brasileirinho? Pois é... Agora também temos a Língua negra de Ipanema, marco das civilizações industrial, numa versão perversa, mas ideal aos dirigentes políticos e à consciência das populações irresponsáveis do Brasil... Pois, vou rogar uma praga para esse panorâmico esdrúxulo: tomara que essa ‘Língua negra’, pegajosa podre, fedorenta e sedenta, se torne cada vez mais nervosa e babando lama escura e cuspindo detritos do vestígio humano de animais pelas ventas, invada outras baias do Brasil e predomine-se e conviva-se bem com os restos sórdidos dos homens que restam ainda agora. Quem sabe assim a cidadania se explode em manifesto pró-Natureza e Deus salve o Planeta.
Visto desse modo, não haverá tempo futuro, pois, o tempo presente está gasto e traspassado, ficou caduco para as novas gerações, e as ondas que vinham bater nas areias brancas de Ipanema, trazidas pelos ventos dos oceanos distantes, chegam pois exaustadas. Então, cansadas de esperar as boas vindas, rebelam-se e tornam-se maremotos e vendavais, e fogo queima em água-vivas, doutrina a Natureza. Seja a bondade de Deus à prática do tempo o exercício da onipresença, pois, os caminhos dos rios não mais o levaria aos mares nem aos caminhos das florestas aos ares verdes da vida. O mundo se tornaria só, horrendo só, e escasso em extinção seria os coitadinhos dos animais in extremis via.
Lembra-se, meu amigo, da ‘princesinha do mar’ ? Que não me digam que se tornou ou se tornará bruxa-feia, a digna Copa Cabana dos menestréis da Bossa Nova ‘60, agora, da paura insuspeita dos imorais predadores? Da Lagoa Rodrigo de Freitas poça escura de detritos e lágrimas de inocentes? Talvez, melhor ainda seja, olhar pro cimo das colinas que restam verdes e correr aos olhos os horizontes das montanhas cariocas dos rios de janeiro. Olhar o Cristo Redentor e aceitar em um aperto de braços bem abertos o calor da Redenção, porque Jesus, à imagem semelhança filho do Senhor, tornou-se homem só para as causas cruéis dos inconseqüentes irmãos predadores, perdoá-los.
“Segundo Feema. Língua negra vem da galeria de águas pluviais. Banho deve ser evitado no trecho próximo ao canal do Jardim de Alah.”
‘Alah, meu bom Alah’! Temos mesmo de atravessar os desertos? Aonde há desertos aonde há caminhos menos impuros para se atravessar? Fujamos então para lá! Pois, daqui se aceitarmos as dores do Mar, não teremos remédio para socorrer nem as águas nem as areias nem as garotas árvores de Ipanema, ficaremos sem Copa, voltaremos, então, por fim à era da Cabana – Ocas dos Guaranis-tupis mais felizes.
abraço, simao
Visto desse modo, não haverá tempo futuro, pois, o tempo presente está gasto e traspassado, ficou caduco para as novas gerações, e as ondas que vinham bater nas areias brancas de Ipanema, trazidas pelos ventos dos oceanos distantes, chegam pois exaustadas. Então, cansadas de esperar as boas vindas, rebelam-se e tornam-se maremotos e vendavais, e fogo queima em água-vivas, doutrina a Natureza. Seja a bondade de Deus à prática do tempo o exercício da onipresença, pois, os caminhos dos rios não mais o levaria aos mares nem aos caminhos das florestas aos ares verdes da vida. O mundo se tornaria só, horrendo só, e escasso em extinção seria os coitadinhos dos animais in extremis via.
Lembra-se, meu amigo, da ‘princesinha do mar’ ? Que não me digam que se tornou ou se tornará bruxa-feia, a digna Copa Cabana dos menestréis da Bossa Nova ‘60, agora, da paura insuspeita dos imorais predadores? Da Lagoa Rodrigo de Freitas poça escura de detritos e lágrimas de inocentes? Talvez, melhor ainda seja, olhar pro cimo das colinas que restam verdes e correr aos olhos os horizontes das montanhas cariocas dos rios de janeiro. Olhar o Cristo Redentor e aceitar em um aperto de braços bem abertos o calor da Redenção, porque Jesus, à imagem semelhança filho do Senhor, tornou-se homem só para as causas cruéis dos inconseqüentes irmãos predadores, perdoá-los.
“Segundo Feema. Língua negra vem da galeria de águas pluviais. Banho deve ser evitado no trecho próximo ao canal do Jardim de Alah.”
‘Alah, meu bom Alah’! Temos mesmo de atravessar os desertos? Aonde há desertos aonde há caminhos menos impuros para se atravessar? Fujamos então para lá! Pois, daqui se aceitarmos as dores do Mar, não teremos remédio para socorrer nem as águas nem as areias nem as garotas árvores de Ipanema, ficaremos sem Copa, voltaremos, então, por fim à era da Cabana – Ocas dos Guaranis-tupis mais felizes.
abraço, simao
In: Verdades - 14 nov 2008
7 comentários:
É caro Professor...
há o risco de a lingua negra se ampliar e invadir os cantos do país promovendo o extermínio daqueles que só sugam o povo e nada dão em troca....
Ricardo
Olá professor, que pena e que tristeza ler este bele texto.
Mas o feio as vezes é necessário .
Aqaui é!
Apareça professor, beijos
Pois é Simão. Não sei o que acontece com a cidade Rio de Janeiro. O estado recebe uma nota da Petrobrás
por conta de royalties pela esploração de petróleo na plataforma marítima, mas não se vê onde é aplicado esse dinheiro.Eu, que volta e meia estou no Rio, fico impressionado com a falta de obras públicas naquela
cidade. O mais curioso é que não se vê por parte da população, movimentos de protestos e pressão permanente. Será que o carioca ainda espera ver o Rio voltar a ser capital federal e aí sim, por ser capital federal, o poder público venha a ser mais atuante e resolva esse tipo de problema ou é vergonha de preocupar-se com as "pequenas" mazelas da cidade baixa quando lá em cima, a guerra dos excluídos
corre solta?
Mauro
Lamentável ler este tipo de notícia. Infelizmente não é somente a Praia de Ipanema que sofre com esse tipo de despejo do esgoto. Estão acabando com nossas praias, rios e lagoas. Temos que lamentar e cobrar providências de nossas autoridades.
Abraço,
Caro amigo, vc tem razão em muitas coisas que diz, ou melhor, escreve, mas no Rio de Janeiro tem ainda muito lugares bonitos e praias limpas, ficaremos atentos para esses "predadores" não contaminarem ainda o que nos resta. Vou rezar para a sua "praga" não vingar, porque tenho a certeza de que a sua maldição é de boa índole e boa fé.
Gostei das críticas (poética), mas também valeu a denúncia e o alerta.
um abraço.
Olá professor.
Parece que a natureza está tomando as ofenças do homem ao pé da letra!
Apareça por lá professor. beijos
Infelizmente, é triste mas é verdade, e não é de hoje que o planeta vem sendo maltratado continuadamente em todos os seus pontos! Como resultado temos as também constantes revoltas da natureza contra seus algozes!
Parabéns pela bela (como sempre) forma de protesto.
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