Foto: uol.com.br - autor desconhecido
Quartetos e mosaicos
Tenho sentido tenho ouvido tenho visto tenho comido
Teus sabores amargos e salobras muito doces de fel
Trina os ventos silvos agudos e espalham as ondas a
Tua indecência pura de postar-te à aparência o caos
Sê de mim o teu desengano pois a sorte não muda o
Teu destino ignóbil às sombras das paredes desigual
Veste-te colorido de ramos verdes floridos vermelhos
Sem iguais não te descansas em tédio nem dormes a
Hora sagrada de viver tu sofres tu te matas à tua dor
Eu que passei por aqui de braços nus vi-te vibrar em
Em ressonância a odores do chão aos olhos ingratos
Do cão carente impiedoso pago em sal gosto de pão
Muita gente vive sem o pão dispensa cara das noites
Janta-se esquece-se do dia dorme enquanto durante
A noite esconde-se da Lua e vive-se sóis à novidade
De ser divulgador de sonhos, mas não quiseste sê-lo
Ler-se são os teus ais assim vive-te de contos que a
Ti contas para os outros dá a certeza dos receptivos
Enganos seja essa a vistosa aparência dos capuzes
Que a ti veste às manhãs das tardes noites sem luar
Tenho sentido tenho ouvido tenho visto tenho comido
Teus sabores amargos e salobras muito doces de fel
Trina os ventos silvos agudos e espalham as ondas a
Tua indecência pura de postar-te à aparência o caos
Sê de mim o teu desengano pois a sorte não muda o
Teu destino ignóbil às sombras das paredes desigual
Veste-te colorido de ramos verdes floridos vermelhos
Sem iguais não te descansas em tédio nem dormes a
Hora sagrada de viver tu sofres tu te matas à tua dor
Eu que passei por aqui de braços nus vi-te vibrar em
Em ressonância a odores do chão aos olhos ingratos
Do cão carente impiedoso pago em sal gosto de pão
Muita gente vive sem o pão dispensa cara das noites
Janta-se esquece-se do dia dorme enquanto durante
A noite esconde-se da Lua e vive-se sóis à novidade
De ser divulgador de sonhos, mas não quiseste sê-lo
Ler-se são os teus ais assim vive-te de contos que a
Ti contas para os outros dá a certeza dos receptivos
Enganos seja essa a vistosa aparência dos capuzes
Que a ti veste às manhãs das tardes noites sem luar
In Verdades - mar 2008