I
Tornei-me célebre – incógnito!
Pus-me postado em Pinacoteca
Pública à distração dos curiosos
Anônimos passantes dias de sol
Biótipos diversos se davam a perfis
Significados de insinuantes desejos
Rabiscados frios a carvão-pastel de
Tisnados assanhados das erosões
Azuis sonhos dourados de mim!
Tornaram-se espetáculos visionários
Protótipos de visões malucos latentes
Insatisfeitos da vida corriam em silvos
À busca de imagens e de ninguém
Incertezas - deram-se às tardes à noite
Sábado da manhã de domingo das filas
Longas vias cruzadas de apreciadores
Agitados alienáveis valores da estação
II
Esfinges estátuas – notórias incomuns soldados
Romanos de altas conquistas de brutas batalhas
Chamam às atenções os instantes de forasteiros
De sítios de distantes fronteiras de impressões
Aqui todos são personagens honra de homens rudes
Que imitam homens rudes – mimese festiva das Eras
Esquecidas das investidas imprecisões outrora vitais
Sê tu – célebre sombra – tranqüila!
Dás guaridas a esses extemporâneos argumentos
Tanto não perca tal Elo da inventiva sedução salvo
Espontâneos momentos das glórias da remissão
Status nobre à eternidade nestas alas de alegorias
Máscaras coloridas hão de ter esperanças novas
Hão de ter segredos mais nobres resguardados
Ao vício de viver casto estampado a olhos teus indiferentes!
Pus-me postado em Pinacoteca
Pública à distração dos curiosos
Anônimos passantes dias de sol
Biótipos diversos se davam a perfis
Significados de insinuantes desejos
Rabiscados frios a carvão-pastel de
Tisnados assanhados das erosões
Azuis sonhos dourados de mim!
Tornaram-se espetáculos visionários
Protótipos de visões malucos latentes
Insatisfeitos da vida corriam em silvos
À busca de imagens e de ninguém
Incertezas - deram-se às tardes à noite
Sábado da manhã de domingo das filas
Longas vias cruzadas de apreciadores
Agitados alienáveis valores da estação
II
Esfinges estátuas – notórias incomuns soldados
Romanos de altas conquistas de brutas batalhas
Chamam às atenções os instantes de forasteiros
De sítios de distantes fronteiras de impressões
Aqui todos são personagens honra de homens rudes
Que imitam homens rudes – mimese festiva das Eras
Esquecidas das investidas imprecisões outrora vitais
Sê tu – célebre sombra – tranqüila!
Dás guaridas a esses extemporâneos argumentos
Tanto não perca tal Elo da inventiva sedução salvo
Espontâneos momentos das glórias da remissão
Status nobre à eternidade nestas alas de alegorias
Máscaras coloridas hão de ter esperanças novas
Hão de ter segredos mais nobres resguardados
Ao vício de viver casto estampado a olhos teus indiferentes!
In verdades - mar 2007
2 comentários:
passei por aqui e fiquei, que poesia linda, nesta época esta poesia lava a alma de muita gente.meu blog é marthacorreaonline.blogspot.com
Professor Simão, belo texto.
Gostei da citação da esfinge, esta representação quase que freudiana da humanidade. Abraço forte.
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