Fotografia: In Portal da Amazônia - fev 2008
Preste muita atenção!
É moda dizer-se por adeus.
Não vem ao caso agora tais visões.
Há horas que guardas desse tempo imóvel,
Calado, reles mortais perenes à putrefação.
E não pára de buscar-te as intenções.
Não vês! O tempo nada muda de lugar,
Sempre aos teus olhos tão iguais parece,
Ou quando muito dos ares o conforto acaba.
Não a ti, ó caro imperador das estiagens longas!
Daqui do topo do céu o panorama livre é incomum.
Indiferentes os teus momentos da tua mente insana.
Guardas as novidades que vêm do chão e gritantes.
Só tu, bizarra criatura, não estranhas à toa a solidão.
Não ris, espreguiça-te-se ao sol, espera-te da fartura!
E clama-te às dores, e canta-te de todas as melodias!
Os quês doídos te perecem roucos e duram enquanto
Vento te sopra favoráveis correntes frescas da agonia.
Odores nos ares das carnes e do pão que vem da terra.
Mostra-te-me audaz soldado de oportunidades patéticas,
Pois, se eu não soubesse das tuas aventuras eu nem te
Duvidaria da serena paciência de teus olhos-olfato, não te
Renderia as aventuras sem o risco ao teu vil encantamento.
É moda dizer-se por adeus.
Não vem ao caso agora tais visões.
Há horas que guardas desse tempo imóvel,
Calado, reles mortais perenes à putrefação.
E não pára de buscar-te as intenções.
Não vês! O tempo nada muda de lugar,
Sempre aos teus olhos tão iguais parece,
Ou quando muito dos ares o conforto acaba.
Não a ti, ó caro imperador das estiagens longas!
Daqui do topo do céu o panorama livre é incomum.
Indiferentes os teus momentos da tua mente insana.
Guardas as novidades que vêm do chão e gritantes.
Só tu, bizarra criatura, não estranhas à toa a solidão.
Não ris, espreguiça-te-se ao sol, espera-te da fartura!
E clama-te às dores, e canta-te de todas as melodias!
Os quês doídos te perecem roucos e duram enquanto
Vento te sopra favoráveis correntes frescas da agonia.
Odores nos ares das carnes e do pão que vem da terra.
Mostra-te-me audaz soldado de oportunidades patéticas,
Pois, se eu não soubesse das tuas aventuras eu nem te
Duvidaria da serena paciência de teus olhos-olfato, não te
Renderia as aventuras sem o risco ao teu vil encantamento.
In Verdades - 25 fev 2006
2 comentários:
Olá meu poeta das tempestades, um belo texto cheio de significados e de galhos queimados; se por um lado os urubus esperam a carniça, venha de onde vier, por outro lado, alguns idiotas esperam pelo fim do planeta. Estou com você nessa jornada, valeu a intenção vamos agir. Vamos salvar as árvores da Amazônia. parabéns...
abraços
Salvemos tudo, mas pergunto: quem nos salvará? Abraço, amigão.
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