Washington _ C_ D.C._ Tridal_ Basin _ Cherry_ Trees
Existem pedras estúpidas e teimosas paradas
No meio dos caminhos.
As que não descem nem sobem ladeiras mais longas,
Porque não têm pressa.
As que não sabem andar e ainda são ingênuas criaturas,
Porque não aprenderam andar sozinhas.
As que têm as pernas tortas e são muito dependentes,
Porque corre o risco da fratura iminente.
As que por natureza muito antiga petrificaram em fósseis,
Porque inúteis perderam o elo da esperança.
Vai longe caducando a pedra branca dos cordeiros fiéis.
Da espera o peregrino bate a cabeça em sangue da dor.
Lamenta-se pra mais espera ou pra menos se desespera,
Porque existem pedras mumificadas nos caminhos.
Deixa-se de lado o que não foi da simples vontade do interesse,
Mas da fé, ignorar-te, nem tanto não lamentas.
O que será de ti quando não houver mais fé em pedras brancas.
Caaba todos os dias se acaba em lamentação e mea culpa,
Distancia-se e torna-se escura.
Meca de Adão aos homens de Abraão, ilustres visitantes dos
Tempos, mas pedras duras no meio dos caminhos.
E batem à testa, batem ao peito a mea culpa de nós.
Eu não seria o mais incrédulo a confirmar o desencanto do Real,
“Eis-nos aqui, ó Senhor!”
Os Arautos do Evangelho, solidários à vontade tua Cristão,
No meio dos caminhos.
As que não descem nem sobem ladeiras mais longas,
Porque não têm pressa.
As que não sabem andar e ainda são ingênuas criaturas,
Porque não aprenderam andar sozinhas.
As que têm as pernas tortas e são muito dependentes,
Porque corre o risco da fratura iminente.
As que por natureza muito antiga petrificaram em fósseis,
Porque inúteis perderam o elo da esperança.
Vai longe caducando a pedra branca dos cordeiros fiéis.
Da espera o peregrino bate a cabeça em sangue da dor.
Lamenta-se pra mais espera ou pra menos se desespera,
Porque existem pedras mumificadas nos caminhos.
Deixa-se de lado o que não foi da simples vontade do interesse,
Mas da fé, ignorar-te, nem tanto não lamentas.
O que será de ti quando não houver mais fé em pedras brancas.
Caaba todos os dias se acaba em lamentação e mea culpa,
Distancia-se e torna-se escura.
Meca de Adão aos homens de Abraão, ilustres visitantes dos
Tempos, mas pedras duras no meio dos caminhos.
E batem à testa, batem ao peito a mea culpa de nós.
Eu não seria o mais incrédulo a confirmar o desencanto do Real,
“Eis-nos aqui, ó Senhor!”
Os Arautos do Evangelho, solidários à vontade tua Cristão,
pois
Colhemos flores e também os espinhos dos campos.
Caminhemos, avante! Subamos as ladeiras.
Rolemos abaixo as pedras do meio dos caminhos.
Caminhemos, avante! Subamos as ladeiras.
Rolemos abaixo as pedras do meio dos caminhos.
In Verdades - julho 2008
5 comentários:
Meu caro amigo, Simão, fico pensando sempre nas suas metáforas quando leio os seus poemas: da garça branca, da árvore colorida, da baleia orca, do menino só menino e da cerejeira de flores brancas; "Eu não seria o mais incrédulo a confimar o desecanto do Real 'Eis-nos aqui, ó Senhor'", meu bom amigo professor, sua poesia é universal.
um grande abraço.
A. Marquez
Poeta das palavras enfeitadas e cheias de encanto e magia.Amei!
Fiz postagem nova, se tiveres tempo apareça por lá, será sempre muito bem vindo.Um grande abraço
Meu caro amigo, sua poesia é otimismo, é desencanto, é uma grandeza da alma, pois, logo abaixo, dizes entre aspas que "somos seres cheios de paixão..." valeu a minha visita sentindo as tuas palavras, muito lindas!
bjs. Rosamaria
Entre A ORAÇÃO E A POESIA...e, de novo, Drummond me sussurra ao ouvido:"Havia uma pedra no meio do caminho/No meio do caminho havia uma pedra..."
Já se faz tarde, até amanhã!
Meu amigo, bela poesia e belas palavras, pedra no caminho sempre haverá, mesmo assim vamos pulando uma a uma, até encontrar o campo das flores...
gde. abraço
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