sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Credos em Iguarias

Eu não me canso de Te ver, Divina Luz!
À noite quando o sol se põe à linha do horizonte,
Vêm os teus olhos e logo amanhece – és Tu luz radiante.
Nunca anoitece em cerimônias longas tristes e entoadas,
Serenas são as manhãs douradas em sóis errantes,
Metamorfose mutante inquieta do Teu Universo!

Verdades sejam ditas enquanto mentiras matinais
Proliferam-se em jornais e vídeos absolutamente.
Então, Deus morreu! Mentiras existem,
Confirmam as profecias nervosas de tolos rivais.
Evangélicos, ateus, bruxos e muçulmanos,
Sepultam a cruz, e em noite cristã obscura,
Encerra em cântico misericordioso Jesus.

Oh Senhor das verdades mentirosas,
Das ciências modernas que não Te oculta,
Dos ventos e das marés turbulentas,
Que adormecem latentes em sono temporais
Do Teu Santo Nome e em vão, misericórdia!
Mostrai-vos outros caminhos menos calejados
A glória do céu aos homens convenientes!

Meia-noite, nas águas escassas das fontes o galo canta,
E desperta a criancinha em pisadas sorrateiras de Noel.
Em missas, os cânticos e glória a Deus e nas alturas,
Soa gritos a Catedral sem o credo dos homens desiguais
Em ódio profano e profético blasfemam à inexistência Deus
Único - Natal judeu – Natal muçulmano – Natal evangélico,
Bendito Natal dos cristãos, algozes da Tua FÉ!
In Verdades - 25 dez 2007

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