Lá se vai um avião...
Onde será que vai cair?
Vai subindo que subindo
Ave grande de bico pro céu
Vai a rumo bater no chão.
Vi no céu onde começa e finda a dor,
Nas lágrimas do mundo via as saudades,
Via bater o coração, ouvia-o, gemia-o, então,
Sufocado as dores aos gritos,
Via subir o avião.
Ao clarão do céu vai ao sol,
À noite da terra, vai à lua,
Dormem crianças, na rua!
Gritam meus irmãos, os ventos.
Nem ao sopro brando torna à razão.
Espanta-te ao horror dos céus modernos.
Cala-te ao calor da agonia das aves migratórias.
Derrete-te à carne tenra dos vinténs de papel.
Calcina-te, a saudade morre à dor de teus vôos,
Onde não há ventos tristes há mais esperanças em vão.
Longe, lá vem um avião cansado, frio e triste.
Talvez, traga notícias do passado de hoje.
Traga do presente e do futuro de ontem também,
Traga a mim soberbo visionário, incauto e míope.
Lá vem a nave aos céus do sertão.
Onde será que vai cair?
Vai subindo que subindo
Ave grande de bico pro céu
Vai a rumo bater no chão.
Vi no céu onde começa e finda a dor,
Nas lágrimas do mundo via as saudades,
Via bater o coração, ouvia-o, gemia-o, então,
Sufocado as dores aos gritos,
Via subir o avião.
Ao clarão do céu vai ao sol,
À noite da terra, vai à lua,
Dormem crianças, na rua!
Gritam meus irmãos, os ventos.
Nem ao sopro brando torna à razão.
Espanta-te ao horror dos céus modernos.
Cala-te ao calor da agonia das aves migratórias.
Derrete-te à carne tenra dos vinténs de papel.
Calcina-te, a saudade morre à dor de teus vôos,
Onde não há ventos tristes há mais esperanças em vão.
Longe, lá vem um avião cansado, frio e triste.
Talvez, traga notícias do passado de hoje.
Traga do presente e do futuro de ontem também,
Traga a mim soberbo visionário, incauto e míope.
Lá vem a nave aos céus do sertão.
In Verdades - 14 agosto 2007
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