quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Árvore de Natal

Caríssimo,
Deve haver uma árvore assim...
Em qualquer lugar assim...
Em um tempo assim cinzento...

À sombra, um homem feito cão assim...
Ao tempo, suado e sujo à espera do pão...

Assim cinzento ao alento e desatentos das pessoas,
Baforando névoas pelas ventas e fome e sede em língua queimada...
Assim, passaria por um reles perdido à espera do dono, alheio em moletons...
Porque assim haveria sempre olhos complacentes de rua, caminhos das manhãs,
Por detrás de lentes astutas e maliciosas e piedosamente...


A 1° Celsius um coração ávido batendo à atitude
Num tempo distante e vizinho de nós,
As horas que restaram das férias em casa Tua.


In Verdades -18 maio 2005

2 comentários:

Anônimo disse...

Caríssimo Professor:

Desejo de coração ao Senhor e Ilustríssima família um ótimo natal e que o ano novo traga muitas outras publicações do poeta que emociona.
Abraços,

Ricardo

Anônimo disse...

Pois é meu Caro,

Mais um ano vai findando. A gente entra nessa roda viva do Natal e corre daquí e corre dalí e vai buscar o tomate que faltou para preparar algum tempero ou o papel alumínio que estava na lista e também foi esquecido. Todo ano é igual mas eu não me aborreço. A mim cabe algumas idas aos supermercados.
As idas aos Shopings deixei por conta da Lena e filhas. Isso realmente é dureza. Sòmente mulheres tem paciência para tamanho suplício.

Já que, parece, não vamos conseguir nos ver até a virada do Natal, quero desejar um excelente Natal para Você, Lúcia e Enzo e que o Ano Novo que se aproxima seja um ano sobretudo de felicidade de coisas simples como observar o Enzo crescer, a Lúcia pentear os cabelos e por quê não, planejar um novo livro.

Beijos

Mauro/Lena