segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Miragem distante

Alguém me olhava e não me via
Tornei-me transparente
Um vulto sem espanto
Miragem distante
Sorrias

Era assim todos os dias
Uma onda impetuosa e vai e vem de almas
Em passos lentos em passos tortos me divertiam
Ao sol a existência amarga renascia
Em nuances de luz escurecida

Vida irmã da noite um ciclo só
Completa grita grita à sombra e a tarde chora
Olha! Ouve o trem cantando a canção maldita das miragens tontas
Vede auto onnibus baforando em tempo seco de pragas impiedosas
Lágrimas suores lavam olhos irritados

Os meus e os teus são luzes irrequietas paralelas
Clarão infinito do sem fim dos cânticos hinos tristes
Em Ladainhas - laudate laudate laudate Dominus
Amem!
In Verdades - 17 out 2007

Um comentário:

Anônimo disse...

tá bonito