Fotografia de ABrito in Olhares.com
O mundo tem muito dessa causa nobre,
Então que não faltem íris nos olhos teu,
Para depurá-la a ti desiguais à natureza.
Estive pensando nas atitudes do mundo,
Não se dispensa olhos nem as lentes da
Capacidade das invenções dos homens.
Regra se modifica se altera os percursos,
Ao longo do novo leito desastroso tempo
Belo e feio espetáculo - infeliz cio patético.
Terra planeta é assim feito de águas de sal,
Homens de pedra de pau, nuvens aparência,
Etéreo-nada o mistério - deus-ser inacabado.
Não se deixe à explicação aparente. Terra é pura
E reage a açoites dos pés descalços dos chicotes,
Caudas-cipós do camaleão cliente do chão ardente.
D’ aonde vêm teus olhos tristes de águias de felino,
De o doce passarinho pegado às teias de tarântulas,
Salvar-te à extinção dos instintos, do instante verme?
Da natureza, pedaço de vida se come pães de peixes.
Veja-se dos igarapés artificiais, corredores do sacrifício,
Hipotético, espécies se movem em fluxos na contramão,
Pula e salta coreografia do salto mortal, piracema da morte.
Então aprendemos com as sensações do silêncio dos peixes.
Então que não faltem íris nos olhos teu,
Para depurá-la a ti desiguais à natureza.
Estive pensando nas atitudes do mundo,
Não se dispensa olhos nem as lentes da
Capacidade das invenções dos homens.
Regra se modifica se altera os percursos,
Ao longo do novo leito desastroso tempo
Belo e feio espetáculo - infeliz cio patético.
Terra planeta é assim feito de águas de sal,
Homens de pedra de pau, nuvens aparência,
Etéreo-nada o mistério - deus-ser inacabado.
Não se deixe à explicação aparente. Terra é pura
E reage a açoites dos pés descalços dos chicotes,
Caudas-cipós do camaleão cliente do chão ardente.
D’ aonde vêm teus olhos tristes de águias de felino,
De o doce passarinho pegado às teias de tarântulas,
Salvar-te à extinção dos instintos, do instante verme?
Da natureza, pedaço de vida se come pães de peixes.
Veja-se dos igarapés artificiais, corredores do sacrifício,
Hipotético, espécies se movem em fluxos na contramão,
Pula e salta coreografia do salto mortal, piracema da morte.
Então aprendemos com as sensações do silêncio dos peixes.
Em teias de homens-aranha, salvemo-los a deuses a criação.
In Verdades - 21 set 2006
3 comentários:
Oi simão, a fotografia é de bom gosto, também vou visitar a fonte. os seus verso é um compacto de tudo um pouco, perfis sutis, teias de aranha em mulher, pão e peixe em piracema, é a nossa realidade, vaidade e eco sistema, crises do dia a dia.
bjs. da amiga
Simão, eu naveguei no seu sítio como você mesmo diz, é de muito bom gosto, adorei a líbelula, não conhecia com o esse nome de cavalinho-de-judeu, de jacina eu já ouvir falar na minha faculdade, a lua minguante, as fotos do parque, sinceramente as suas poesias são boas, adorei "Equilíbrio - Piracema" e a fotografia do perfil da mulher na "teia"..., realmente você tem bom gosto.
beijos...
O poeta domina o poema com maestria, expõe o texto como seu seu peito. A voz lirica do homem, mescla-se ao dizer simples do visionário, da piracema, da mulher, da visão da vida. Parabéns, professor.
Postar um comentário