Fotografia: menino Enzo De Matteis, 6 - São Paulo-Br
Fazer arte é Simples
Basta pegar um lápis e riscar qualquer traçado
Não importa que seja ou não colorido
Não dê tal importância para o seu mau jeito
Faz sentido tudo
Risque para todos os lados numa folha de papel
Ou numa tela de pano trabalhada
De preferência, faça-se nervoso e habilíssimo
Mostre uma suposta desorganização doentia mental
E, se ainda alguém preferir rir sem notar o seu talento
Rascunho e ou apontamento
Faça charme!
Mostre-se displicente
Crie um hábito incomum
Masque tabaco de corda
Ou alguma goma-borracha açucarada
E cuspa ao chão as amarguras doces
Pisque seguidamente aos maus-olhados
Exponha-se ao cacoete mais conhecido genial
Ou então cite nomes de autores loucos universais
Mostre-os como estes lhe são indiferentes a tudo
Viu bem como não é difícil!
Fazer Arte é brincar de esconde-esconde
Em tempo de crianças e na tenra idade
São ingênuas as nossas dores!
Fazer Arte
É tornar a mirar-se ao espelho-mágico
Sem dor e sem medo e sem rugas
É criar no presente desconhecido
O que não fomos ao passado
E talvez não seremos no futuro
Fazer Arte é muito mais que isso
E sem talento ser mais político
Fazer Arte não cabe o meu conceito
Às vezes me enganam e tropeço
Caio e me levanto obeso
Vou assim redigindo e compreendendo
Basta pegar um lápis e riscar qualquer traçado
Não importa que seja ou não colorido
Não dê tal importância para o seu mau jeito
Faz sentido tudo
Risque para todos os lados numa folha de papel
Ou numa tela de pano trabalhada
De preferência, faça-se nervoso e habilíssimo
Mostre uma suposta desorganização doentia mental
E, se ainda alguém preferir rir sem notar o seu talento
Rascunho e ou apontamento
Faça charme!
Mostre-se displicente
Crie um hábito incomum
Masque tabaco de corda
Ou alguma goma-borracha açucarada
E cuspa ao chão as amarguras doces
Pisque seguidamente aos maus-olhados
Exponha-se ao cacoete mais conhecido genial
Ou então cite nomes de autores loucos universais
Mostre-os como estes lhe são indiferentes a tudo
Viu bem como não é difícil!
Fazer Arte é brincar de esconde-esconde
Em tempo de crianças e na tenra idade
São ingênuas as nossas dores!
Fazer Arte
É tornar a mirar-se ao espelho-mágico
Sem dor e sem medo e sem rugas
É criar no presente desconhecido
O que não fomos ao passado
E talvez não seremos no futuro
Fazer Arte é muito mais que isso
E sem talento ser mais político
Fazer Arte não cabe o meu conceito
Às vezes me enganam e tropeço
Caio e me levanto obeso
Vou assim redigindo e compreendendo
Vou assim indeferindo
In Janelas abertas - 1ª ed. nov 2007
4 comentários:
Simão, muito legal, gostei do poema longo, cheio de voltas ao seu estilo, é realmente uma brincadeira de criança aos olhos do "teu menino?", a postagem ficou legal, parabéns!
um abraço, amigo!
Oi! uma amiga me falou de você, só vim te conferir, quis te conhecer pessoalmente, desculpe-me virtualmente, achei muito legal. Adorei!!!
Parabéns!
beijinhos...
Oi, Simão, uma amiga do tribunal já tinha me falado de vc, dos textos que vc escreve, resolvir passar por aqui para te ver. É muito bom variar as leituras sempre, do processo criminal à poesia. Os seus temas são diversos, diferentes, humanos, dos processos-crime, a vida à custódia do amor.
Gostei. Voltarei outras vezes.
da amiga, bjs.
Oi, que belo, você é lindinho! e bem crescido, seu papi é um babão, esqueceu-se de dizer que fazer arte também é muito sério, mira-se em você a obra prima do artista.
beijinhos, graziela
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