Oh lua cheia!
Oh metade de lua cheia!
Invernal noite fria
Dez e meia se vão
Horas de infortúnios
Oh metade de lua cheia!
Invernal noite fria
Dez e meia se vão
Horas de infortúnios
— ilusão.
Nem brisa sopra a esperança
Nem vento mais forte balança
Coração distante perfeito
Oh meu amor!
Sonho desfeito
In Janelas abertas - 1ª ed. nov 2007
3 comentários:
Caro Simão, os amores desfeitos são dolorosos, a sob uma leia cheia então, só bebendo um bom vinho para se superar. Abraço,
...pois é meu caro villarimcor@uol.com.br, parece mesmo que amor e vinho estão/foram fadados aos mesmos confins: "às dores, aos queixumes dos abandonados do mundo", mas nem sempre foi assim; o canto do amor a princípio era o canto do ideal, a abstração da realidade, e as coisas do mundo era apenas uma menção da existência aparente do mundo material. Então, por isso, "Lua cheia - metade de lua cheia" quem sabe seja, para o poeta somente o instante sublime da abstração poética do que seja o ideal; nessa aventura não há vinho e o eu-lírico é fingimento, delírios de quem pensa e por isso chora de amores. Claro que os amores do poeta é universal, muita da vez às escondidas na hipocrisia da razão.
Visto também assim, valeu o comentário,
abraço, simao
Olá...vim te visitar e dizer q gostei dos teus textos...posso te adicionar lá no meu blog?Bjos
Postar um comentário