Fórum J. Mendes Jr. fev 2008 - São Paulo-SP
Hei, tu de feição perdida, escreva uma poesia, é fácil!
Feche os olhos, imagine, invente uma harmonia n’alma.
Ou então conte pra si uma mentira bruta e sem espanto,
Desolada, impiedosamente roubada dos seios da mamãe,
Irada, desconsolada - ‘inda chorando. - Isso é poesia?
- Não sei. Mas não te preocupes com o desatino dos versos
Pois, na literatura tudo é alheio, tanto vale o que se diz: - tese,
Sem se valer de explicação nula, a não ser que só tu-emotivo
Sejas infiel e tenhas o interesse de recriar a criação - mentira
Tua. Assim, se não interessar a ninguém, não te lamentes.
Deus nenhum imaginário se importará com teus falsos versos.
E daí, se a mentira e os versos são jogos difíceis e gratuitos?
O que vai valer no fim da linha é o que vai ficar postado, olhos,
Ligeiras vitrinas e prateleiras apertadas em sebos da mente.
Sorrindo, veja se podes fazer um poema certo em linhas tortas.
Ou insista com linhas retas, porque só assim a Arte é notória,
Comparada, assistida em frases longas, colorida imaginação.
Hei, moço da farsa vil, escreva, faça a tua história – não te negue
As horas, nem deixe traços pendentes à incompreensão de homens
Sós. Dedique-se a esmerar os riscos das verdades mudas de outrem.
As mentiras despreocupadas deixem-as postadas em versos em rede.
Olhe bem - crie espaço - portal personality – blog é moda – internet web.
Não se preocupe, pois, os termos, o tempo apaga tudo e sem distâncias.
– Nem de Nós!
In Verdades - 08 abr 2006
Feche os olhos, imagine, invente uma harmonia n’alma.
Ou então conte pra si uma mentira bruta e sem espanto,
Desolada, impiedosamente roubada dos seios da mamãe,
Irada, desconsolada - ‘inda chorando. - Isso é poesia?
- Não sei. Mas não te preocupes com o desatino dos versos
Pois, na literatura tudo é alheio, tanto vale o que se diz: - tese,
Sem se valer de explicação nula, a não ser que só tu-emotivo
Sejas infiel e tenhas o interesse de recriar a criação - mentira
Tua. Assim, se não interessar a ninguém, não te lamentes.
Deus nenhum imaginário se importará com teus falsos versos.
E daí, se a mentira e os versos são jogos difíceis e gratuitos?
O que vai valer no fim da linha é o que vai ficar postado, olhos,
Ligeiras vitrinas e prateleiras apertadas em sebos da mente.
Sorrindo, veja se podes fazer um poema certo em linhas tortas.
Ou insista com linhas retas, porque só assim a Arte é notória,
Comparada, assistida em frases longas, colorida imaginação.
Hei, moço da farsa vil, escreva, faça a tua história – não te negue
As horas, nem deixe traços pendentes à incompreensão de homens
Sós. Dedique-se a esmerar os riscos das verdades mudas de outrem.
As mentiras despreocupadas deixem-as postadas em versos em rede.
Olhe bem - crie espaço - portal personality – blog é moda – internet web.
Não se preocupe, pois, os termos, o tempo apaga tudo e sem distâncias.
– Nem de Nós!
In Verdades - 08 abr 2006
3 comentários:
Simão!!!!
Ótimo texto, e belas idéias para que aprendamos a ler direito e escrever corretamente!!!
um abraço e vou tentar escrever melhor!
ATÉ AMANHÃ!
Professor Simão, que beleza de texto! Do fundo da alma, sem dúvida. Parabéns, amigo.
Caro Professor:
Criatividade à flor da pele é o que continuamos a testemunhar em seus versos. Muito grato.
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